Dilema
Qual é o teu dilema,
Gostaria de entender o que você pensa,
Porque, me trata com tanta indiferença,
Acho que o seu problema,
É desprezar a minha presença.
Afirmar sua independência,
Não determina anular a minha existência.
A qualquer hora,
Por aquela porta você pode entrar,
Aberta ele vai estar,
Não existe algema a te aprisionar,
Estas livre pra viver agora,
Mas se quiser, vá embora,
Não estás condenado a manter essa história.
Não lhe imploro pra ficar,
Já cansei de me humilhar,
Você pode até não concordar,
Mas sempre que tentar negar, irá lembrar,
Em todos os momentos estive aqui para te apoiar,
Porque então se enganar?
Quando outro alguém você achar,
E juras de amor novamente declarar,
Você irá lembrar que amor como o meu não haverá,
Doei o que de mais precioso pude acumular,
E sempre aceitei o que você podia me dar.
O tempo passará,
Então, talvez você notará,
Que neste seu dilema sempre existirá,
A minha imagem a te visitar.
Hoje, não sou eu quem o condena a vivenciar,
Sua própria mente não para de lhe atormentar,
Já parou para se questionar,
Apagar a Luz, o deixa incapaz,
De viver em paz ou lembrar
Por que razão me deixou para trás.
(Patricia Negreiros do Couto)