O FANTASMA DO AMOR

Ontem eu vi você, meu amor

Estavas tão linda como nos tempos de outrora:

você uma doce menina a encantar-me,

eu um adolescente tentando fugir das armadilhas do amor.

Lembro-me do tempo em que me esperavas louca de paixão,

louca de desejo por um amor ingênuo e prematuro,

lembro-me das tardes em que apenas os nossos olhares se encontravam,

apenas nossos olhos se acariciavam, apenas nossos olhos se amavam.

Como era bom tê-la em meus braços quando os desejos eram inocentes,

quando as ternuras eram simultâneas e quando a paixão era recíproca,

como era bom amar-te sem pensar no dia de amanhã...

Meu amor por ti nunca deixará de existir,

a vontade de tê-la novamente em meus braços nunca cessará,

porque você está em mim, presente em cada célula do meu corpo

e cada sopro de vida que há em mim só existe por conta desse infinito amor.

Por ti viajam os meus pensamentos, da terra até o infinito,

na esperança de encontrar-te, na esperança de amar-te

não como antes, mas infinitamente maior do que antes,

porque só o infinito será capaz de nos unir novamente...

Marcelo de Lima Cruz
Enviado por Marcelo de Lima Cruz em 15/05/2011
Reeditado em 19/05/2011
Código do texto: T2972182
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.