Amor bandido
Uma saudade me mata
Sempre quando cai a noite
Pensamento vive à cata
De lembrança que me acoite.
Registrada nesta ata
Minha dor e solidão
Suspiro que me delata
Espelha minha aflição.
Amanhã vou por um fim
Nessa saudade bandida
Que a judiar de mim
Não me deixa outra saída.
Vou caminhar, à tardinha
E antes que surja a lua
Essa saudade daninha
Boto no olho da rua.
Claro que aconchegada
Nos seus braços, meu querido
De amor embriagada
Delicioso amor bandido.
Anja Peralta
Eu feliz a lhe esperar
Pra matar amor bandido
Acho ELE que não era eu
Se matou não foi comigo!
O céu estava nublado
A Lua não apareceu
Eu num chororô danado
E então até choveu!
Vou dar mais uma chance
Ou a espera vai acabar
Você só tem mais dois anos
É melhor se apressar!
Romeo Montecchio*