DAVIDA II

Descobri você no meio da multidão,

No meio de tantas, você se mostrou única.

Dentre as únicas, você se mostrou insuperável.

De onde parte o trem que leva até você?

De onde parte o barco que leva até o teu mar?

Descobri você por acaso,

Estava escrito que algum dia eu te encontraria.

Você preenche o vazio das formas,

Porque todas as formas derivam de ti,

De todas as curvas que te compõem.

Você rompe a barreira do silêncio,

Você quebra o escudo que separa cada olhar de ti,

Porque quando você chega todos os olhares são para ti,

Todas as vozes são para declamar o teu nome,

E todos os pensamentos são para descrever-te como Vênus,

A Deusa do amor.

Um breve momento ao teu lado,

É uma eternidade de pensamentos incontroláveis,

Que levam o indivíduo da sanidade à loucura em instantes.

Você é o caminho suave, por onde todos podem caminhar descalços,

Sem medo de se ferir.

Deitar-se em seus braços seria como descansar a sombra de uma árvore,

Após longa caminhada.

O gosto do seu beijo seria como saciar a sede em um riacho doce,

Após longos momentos de calor.

Não existe forma, maneira ou modo,

Não existe nenhum meio,

Nenhuma música, nenhum quadro,

Nenhum verso ou poema,

Que possam descrever a beleza que há em ti.

Há que se inventar um nome que esteja além de perfeição

Para poder ao menos chegar perto de descrever a tua beleza.

Marcelo de Lima Cruz
Enviado por Marcelo de Lima Cruz em 14/05/2011
Código do texto: T2969518
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.