Diamante
Bruto, imperscrutável,
E a vida me fez assim,
Apagou-me a nanquim,
Por eu ser tão relutante,
Neste seu karma mutante.
Tu ouvires o ourives,
Que de propósito embargou,
Meu brilho, meu fomento,
Para meu supra tormento,
O maldito lhe cegou!
És vítima do endez,
Para que continue zumbir,
Sem quase acreditar,
Mas deves saber que seu labéu,
É sua premeditada pequenez.
Apanhe-me, sou seu diamante,
Pleiteada é nossa constante,
Porém tudo que é cravado,
Tal minha sina e sua praxe,
É meu prazer e seu fado...