COMO TE AMO!
Como te amo!
Na queixa dos bramidos,
a voz silencia,
no refugio do meu canto,
Em pranto,
a solidão me embala.
Desafinada,
ouço a voz do silêncio,
palavras soltas
que vagueiam pelo ar,
Sou veleiro tragado
que o vento levou,
Tragado pelas águas,
me afoguei no seu mar.
Tento me abrigar da paixão,
Que com grande sanha
para o fundo me levou.
Hoje perdida no mundo,
procuro a quem me amou.
Vitoria Moura 20/10/2010
Ma Vie