Cúmplices
Só deixa-me sentir-te em mim, num momento de agora
No calor de corpos que se deixam
Na invasão de línguas que se entrelaçam
Na comunhão de abraços que se abraçam.
Não importa o que virá depois
Importa a sede do seu suco intimo
E de sua "porta" se abrindo ao meu encontro fugaz
Na dança imoral dos amantes que se querem
Mais e mais.
Só me deixa sentir o quente da sua boca
E a saliva da sua alma
Devorando-me intimamente
Num gozo celeste de fogo.
Permita-me?