SURRA DE AMOR

Não! Não é sangue

O que me faz pulsar o peito!

O que em minhas veias

Lateja agora;

Em lugar do mel

Que um dia suguei

Dos teus lábios,

É o amargo fel

De uma grande dor.

E ate mesmo as rosas

Que espalhei por teus caminhos

Agora me ferem os pés,

Pois se para ti plantei rosas!

Só o que deste por recompensa

Foi esta coroa de espinhos.

É possível meu deus,

Que tanto sofra nesta vida

Um homem apaixonado?

O meu peito é tão pequeno

Para abrigar um tão grande amor!

E de tanto sofrer

Já não sabe mais bater,

Apanha de amor!

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 12/05/2011
Código do texto: T2964754