O ACASO É APENAS UM DISFARCE DO DESTINO
26.05.2006.Promessa inquieta de fios e lumes de placidez
Encontro teu ser mesmo quando estou sozinho
Sei sempre, quase sempre o que queres
Mal sei demonstrar aquilo que sinto
Reentrâncias subjetivas
Subterfúgios objetivos
Porém, viver nosso sexo, nossa atração
Fôlego, disposição para tensas situações
Nunca soube escrever apaixonadamente
Paixões são frágeis e passageiras
Quero meus textos eternizados
Nossa história, uma incrível história
Para os “de fora”
Pare os “de fora”
Nosso mundo é nosso mundo
Sei que o amor não se encontra sem querer
O acaso é apenas um disfarce do destino
Sei que nosso amor não tem querer e
Muito sem querer machucamos o amor
Sei também muito querer do amor
Por que querer tanto amor?
Imediatamente e irremediavelmente?
Ainda que se ausente por pálidos segundos
Ainda que se abale nas bestas imbecis idiotices
Ainda que tropece nos desníveis do caminho natural
Ele segue
Quero meus textos pregados em tua cruz
Quero tua paz, tua luz
Como pode rimar luz com cruz?
Seguem poesias como nunca
Você me dá
Assunto
Eu finjo em minhas babéis que não
Um brinde aos nossos recordes
Um brinde às nossas recordações
Elas estão esculpidas nessas tábuas
Elas foram escritas em nosso idioma
Nossa fala indecisa, trêmula, imprecisa
Segue
Nem precisa achar que parou
Ela segue