DESAMOR
Não dá mais para desamar:
preso estou ao teu encanto
e, longe de ti,
só me resta morrer.
Mas, enquanto não morro,
danço e bebo
sobre o chão que pisas,
fingindo triunfo.
Na solidão de mim mesmo,
vou chorando entre as rosas
murchas pelo desamor.
Não dá mais para desamar:
preso estou ao teu encanto
e, longe de ti,
só me resta morrer.
Mas, enquanto não morro,
danço e bebo
sobre o chão que pisas,
fingindo triunfo.
Na solidão de mim mesmo,
vou chorando entre as rosas
murchas pelo desamor.