A MULHER QUE EU NÃO RESISTO

Levando em conta a notória fragilidade do singelo poeta

Que jamais conseguiria ser um asceta, em se tratando de mulheres

Que avista nas altas côrtes ou nas plebes o mesmo dardo que lhe acerta

Eis aqui o que lhe desconcerta, do primordial até o motivo mais reles!

Mulher feminina ao extremo, com todo exagero dessa realidade

Que não desiste da feminilidade em nome de tolas ideologias

Daquelas que não se permitem economias em sua sensualidade

Que nunca perdem a doce fragilidade e as meigas simpatias!

Mulher sutil e suave, que nunca proclama termo de baixo calão

Inimiga da nicotina e do álcool no balcão, adepta de hábitos saudáveis

Dona de gestos amáveis, pura nos sonhos e que requer proteção

Que não precisa de apelação e não se vende por ofertas deploráveis!

Mulher que encanta desde a planta dos artelhos até o pleno conteúdo

Que não adere ao absurdo de deixar de se menina em tempo algum

Que possua um caráter incomum, que por amor faz tudo

Que não usa dissimulação como escudo, nem adota falso pudor nenhum!

Mulher que não vende seu instinto natural para os discursos modernos

Cujos labirintos internos jamais abrigam o monstro da possessividade

Que não muda de amor com rotatividade, que abriga laços eternos

E que até em seus encantos externos, transmite a beleza da ingenuidade!

Um conjunto total da receita citada não é grande exigência

Talvez seja questão de preferência ou que a mim simplesmente condiz

A mulher que meu ser sempre quis traz em si mais do que aparência

E que digo por experiência: só ela é capaz de me fazer feliz!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 11/05/2011
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