Invulnerável
É estranho, normalmente seria eu o predador, e ela a presa
Se me sentia em vantagem a devoraria,
Senão me defenderia
Mas com essa, fui incapaz de me munir com esperteza
Me deixei levar pelo espírito da paixão e desprezei a razão
Pensei em me afastar, mas porque fazê-lo, se nada ela fez de errado
Mas que, devido a um ato passado
Possa me fazer esperar coisas, mas em vão
Poderia lhe dar parte do que queria
Sexo sim, amor não teria
Assim como faz um bom predador
Aumenta o prazer ao invés da dor
É o meu invulnerável
O predador, que por seu grande porte, espera que todos o temam
E que pelo mesmo motivo, espera não ser atingido pela graciosa presa,
No órgão que mais o deixa vulnerável.