>FORASTEIRO<

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Vejo hoje que tua nascente

Nunca teve a ciência de ministrar

A sede e a fome do meu amor

Sendo eu um forasteiro regressei extenuado

Não subestimando mais as herdadas origens.

Ambicionei obter de teu solo

Água para minha vida...

Mas não encontrei o meu Oasis

No enigma do teu sentimento

Meu coração impetuoso dilatou.

A reação açoitou forte

Ele se sentiu injustiçado

Em pleno Mississipi em chamas

Como um relâmpago o interior abriu a porta

Eu sobrevivi me emergindo das chamas.

Não posso colher que tu me semeaste

Sobre a verdade que me habita

O verdadeiro amor não é uma vestimenta

Que se veste ou trocamos a cada dia

Teu axioma não abrangeu o tesouro que dei de graça.

Não sei o que lhe transtorna qual será o remédio

Competente para tantas enfermidades somáticas

As tuas angustias não acariciam as tuas quimeras

Nem deixa que a vida cante a sua delicada melodia

Abrindo no futuro o caminho para tua experiência.

SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 11/05/2011
Reeditado em 12/05/2011
Código do texto: T2962509
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