>FORASTEIRO<
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Vejo hoje que tua nascente
Nunca teve a ciência de ministrar
A sede e a fome do meu amor
Sendo eu um forasteiro regressei extenuado
Não subestimando mais as herdadas origens.
Ambicionei obter de teu solo
Água para minha vida...
Mas não encontrei o meu Oasis
No enigma do teu sentimento
Meu coração impetuoso dilatou.
A reação açoitou forte
Ele se sentiu injustiçado
Em pleno Mississipi em chamas
Como um relâmpago o interior abriu a porta
Eu sobrevivi me emergindo das chamas.
Não posso colher que tu me semeaste
Sobre a verdade que me habita
O verdadeiro amor não é uma vestimenta
Que se veste ou trocamos a cada dia
Teu axioma não abrangeu o tesouro que dei de graça.
Não sei o que lhe transtorna qual será o remédio
Competente para tantas enfermidades somáticas
As tuas angustias não acariciam as tuas quimeras
Nem deixa que a vida cante a sua delicada melodia
Abrindo no futuro o caminho para tua experiência.