Bruma do Amor
Chuva fina, a neblina o cenário altera.
Sobre o caule à hora dobra-se;
E logo retorna. Brota-me a ilusão
E o resquício com que te ostenta impera.
Delicia das frestas, onde reside
O caminhar do réptil. - a fiança eleva-se
E a infindável alegria que é inconteste
Canta e encanta, dança dentro de mim.
Servo eu te reconheci, nada mais fales
Tudo que quero ser está em teu olhar,
Sussurro das águas nas pedras a rolar.
E o olhar fraco do ocaso me faz esquecer
Que és verdadeira! Porém, eu, que vejo e sinto,
Tento de ti me desnortear, mas o ruído
Das águas não deixa jamais me enganar.
Chuva fina, a neblina o cenário altera.
Sobre o caule à hora dobra-se;
E logo retorna. Brota-me a ilusão
E o resquício com que te ostenta impera.
Delicia das frestas, onde reside
O caminhar do réptil. - a fiança eleva-se
E a infindável alegria que é inconteste
Canta e encanta, dança dentro de mim.
Servo eu te reconheci, nada mais fales
Tudo que quero ser está em teu olhar,
Sussurro das águas nas pedras a rolar.
E o olhar fraco do ocaso me faz esquecer
Que és verdadeira! Porém, eu, que vejo e sinto,
Tento de ti me desnortear, mas o ruído
Das águas não deixa jamais me enganar.