DERRADEIRO DESCANSO

De: Ysolda Cabral

 

 

 

Uma grande tristeza me neutraliza,

Seu silêncio aos poucos me cala,

Minha inspiração anda nefasta;

É que sem você não sou nada.

 

Fico a perambular pelos cantos,

Feito um pobre diabo ou morto-vivo...

A procura de qualquer abrigo,

Para o derradeiro descanso.

 

Quem sabe se eu morresse de fato,

Você sentisse minha falta e assim;

 Admitisse que o amor foi o laço...

 

Que nos uniu do começo ao fim.

E, mesmo eu estando do outro lado,

Seu coração ainda há de bater por mim.


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13/05/2011 07:55 - Ysolda Cabral
Obrigada, queridos amigos, pelo carinho dos seus comentários. *** O poema acima, me lembrou o estilo do meu avô - poeta de primeiríssima qualidade - Firmino Filho. Por esta razão, o " Derradeiro Descanso", tem um significado a mais para mim.