Escondidos

Assim tal qual criança

humildemente me aproximo

Não importa o que acontecer

e conheces melhor que eu

Na primeira noite não dizemos nada...

Na segunda noite, já não nos escondemos

E já não podemos dizer mais nada,

Não dizemos nada, nada...

Não dizemos mais nada, nada...

A voz não nos sai da garganta

E assim nos calamos

Como pacto só o silencio

E a ousadia de um breve olhar

Que cala quando quer falar

E acaba por nos roubar o tempo

que era tudo que não tínhamos

Nós escondidos do nada

Escondidos em nos

Escondidos em mim

Escondidos mais nada

Nos escondidos do nada...