Sinfonia de Gustav Mahler


A Sinfonia nº 2, de Gustav Mahler,

entendida como

ressurreição...inicia minha noite

de pensamentos e emoções

numa voz grave de contralto,

enquanto a orquestra

na sua impassivel suavidade

Mahleriana vai retirando de cada

movimento

o sentido de um renascer que

muito lembra

o terminar de um rigoroso

inverno...onde a orquestra,

busca em lúgubres tons,

expressar

soturnamente as cores dessa

frígida estação,

enquanto a voz de contralto,

agora associada ao grande

grupo coral,

inicia sua ascensão...nessa busca

de vozes enaltecedoras

como fênix ressurgida de suas

próprias cinzas.


Atinge-se o ápice, quando em

uníssono,

toda a orquestra...mostra seu brilho,

e que nos levará,

finalmente, ao sentimento de

um momento

primaveril...onde nas mãos do

maestro

a batuta se divide rápidamente entre

o esplendor

de todo o coral que radiante se

completa com a

efusividade dos músicos que agora

são envolvidos

num clímax derradeiro, onde a

entrada dos metais

associada

aos sons surdos e marcantes dos

tímpanos...

encerra com garbo quase que militar,

essa sinfonia...

longa e calorosamente aplaudida

de pé... aos sons de :

Viva !!! Belo !!! Lindo !!! Bravo !!!


Então,hoje, eu nem preciso

escrever a poesia do dia,

porque ela se escreveu sozinha,

aos sons desse

excelente compositor alemão

Gustav Mahher.

Que linda essa Sinfonia nº 2 !!!


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Autor : Cássio Seagull

Prosa que fiz em 09-05-11 às 2100 h em SP

Lua nova -nublado - 18 graus

Beijos e abraços para você...boa terça.

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