Miaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuu....!

E eu sob as telhas onde se amavam

Dolorida e a muitos decibéis os casais de gatos

Preferia me desligar da procriação e ler nos nossos retratos

Todas as cenas que estáticas me movimentavam

A lembrar de que elas é que me alimentavam...

Fotografias são Elas a solidão do quadro no inferir dos filmes...

É como sentarmos e tomarmos a sós uma Quilmes

E ficarmos mirando um bolinho de bacalhau

Que se oferece louco para nos devorar

Na primeira sessentena depois que fechar o bar

E nada mais houver para nos acompanhar do que onlymente

Um sóbrio “tchau!”...

E o mais longo Miiiiiiaaaaaaauuuuuuuuuuuuu....

Que nos lembrará do quanto fomos "Cachorros"

E "Cadelas"

Por não sabermos a tempo

Que poderíamos ser Círios e Velas

E que, não troca de matérias, é de Luz o Amar...

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 09/05/2011
Reeditado em 12/01/2012
Código do texto: T2959737
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