Miaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuu....!
E eu sob as telhas onde se amavam
Dolorida e a muitos decibéis os casais de gatos
Preferia me desligar da procriação e ler nos nossos retratos
Todas as cenas que estáticas me movimentavam
A lembrar de que elas é que me alimentavam...
Fotografias são Elas a solidão do quadro no inferir dos filmes...
É como sentarmos e tomarmos a sós uma Quilmes
E ficarmos mirando um bolinho de bacalhau
Que se oferece louco para nos devorar
Na primeira sessentena depois que fechar o bar
E nada mais houver para nos acompanhar do que onlymente
Um sóbrio “tchau!”...
E o mais longo Miiiiiiaaaaaaauuuuuuuuuuuuu....
Que nos lembrará do quanto fomos "Cachorros"
E "Cadelas"
Por não sabermos a tempo
Que poderíamos ser Círios e Velas
E que, não troca de matérias, é de Luz o Amar...