O menino e a salsicha
O menino negro
Comia com sofreguidão
Nacos rápidos
Sem sal sem pão
Olhei seus olhos,
Que logo se confundiram com os meus.
Olhei suas mãos
E nelas areia e solidão
E mais, um perfume acre que logo se perdeu.
Olhei adiante e um terrível medo me abateu
Não havia nada, só uma grande e infinda jornada.
Para o nada
Para a porta aberta
Para a rua vazia
Para a solidão do dia
Imagem:
Orixá Oxalá sincretizado nos cultos de Umbanda com Jesus
O menino negro
Comia com sofreguidão
Nacos rápidos
Sem sal sem pão
Olhei seus olhos,
Que logo se confundiram com os meus.
Olhei suas mãos
E nelas areia e solidão
E mais, um perfume acre que logo se perdeu.
Olhei adiante e um terrível medo me abateu
Não havia nada, só uma grande e infinda jornada.
Para o nada
Para a porta aberta
Para a rua vazia
Para a solidão do dia
Imagem:
Orixá Oxalá sincretizado nos cultos de Umbanda com Jesus