Apresso-me em escrever essas palavras
 São como gritos que explodem
 Deixam meus sonhos jogados
No duro asfalto da vida,  
Na neblina de tantos cigarros que fumo
E me encarcero numa tela
Buscando respostas e todas são nulas
Todas cancelam a paz ansiada.
 
Elas são dispersas, imponderadas
Apenas imagens fétidas das minhas desgraças
Das minhas desventuras
Minha parcela de culpa, oculta
Entre palavras que me enganam
Que me escondem!
E que em mim se agregam
Agredindo minha sensibilidade
Prova irrefutável de que sou
A dona das minhas mazelas.
 
 
Cristhina Rangel. 
 
 
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 09/05/2011
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