Dia das Mães
Olhei um pequeno ser enrugado
O mais lindo de todos os seres
Aquele que aparentemente acabara de sair da minha barriga
E chorava a realidade desconhecida, a dor do respiro, o ar e a luz
Era louro, os olhos azuis, mas tinha todas as cores do mundo
De um bebê e de uma mãe
A esperança da sobrevivência, o amor em magnificência
Do peito às primeiras palavras
Dos afagos involuntários ao “Te amo mamãe”
Incrível a progressão aritmética do amor
Proporcional ao tamanho da cria
Ano após ano, te amo mais e mais
Hoje um pequeno homem habita a minha vida
Ensina-me a viver e a não temer o futuro
Abraça-me e diz que vai me amar para sempre
É um todo diferente, um presente repetido
Todas as manhãs, tardes, noites
Veste o meu mundo de calores
Aqueles dos abraços , dos beijos, dos afagos
Amores tão amores que não comportam dores
E não são passíveis de definição
São só amores
De mãe e filho sem senão