Dia das Mães

Olhei um pequeno ser enrugado

O mais lindo de todos os seres

Aquele que aparentemente acabara de sair da minha barriga

E chorava a realidade desconhecida, a dor do respiro, o ar e a luz

Era louro, os olhos azuis, mas tinha todas as cores do mundo

De um bebê e de uma mãe

A esperança da sobrevivência, o amor em magnificência

Do peito às primeiras palavras

Dos afagos involuntários ao “Te amo mamãe”

Incrível a progressão aritmética do amor

Proporcional ao tamanho da cria

Ano após ano, te amo mais e mais

Hoje um pequeno homem habita a minha vida

Ensina-me a viver e a não temer o futuro

Abraça-me e diz que vai me amar para sempre

É um todo diferente, um presente repetido

Todas as manhãs, tardes, noites

Veste o meu mundo de calores

Aqueles dos abraços , dos beijos, dos afagos

Amores tão amores que não comportam dores

E não são passíveis de definição

São só amores

De mãe e filho sem senão

Katharina Vaz
Enviado por Katharina Vaz em 08/05/2011
Reeditado em 08/05/2011
Código do texto: T2956313
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