PERDÃO AMOR!

Oh! Eu quero viver!

Quero de volta o amor que levaste embora

Quando foste para longe de mim!

Devolva-me o fogo

Com o qual

Aquecias meu corpo

Ao tocares meus lábios

Com a fúria dos teus beijos.

Mas uma voz me respondia:

- Somente terás por consolo

O frio da madrugada.

Deixa então que eu morra!

Se eu não puder mais

Mergulhar nas águas profundas

De o teu terno olhar,

Prefiro que me envolvam

As sombras da morte.

E a mesma voz me respondia

Em um gargalhar sarcástico:

-Impossível! Morrer para ti

É ver extinta a dor

Que tu próprio provocaste

Ao atravessar-me as costas

Com o punhal da tua traição.

Trocas-te meus beijos de mulher dedicada

Pelas caricias da larva horrenda

De uma fria sepultura

Nos lábios de uma prostituta.

Nego-te, portanto, o meu perdão.

Declarando-te mil vezes maldito!

E o vento repetia:

Maldito,ooooo!!!!!!

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 06/05/2011
Código do texto: T2952251