>NASCERÁ UMA CIDADE<
A beleza que dei a flor extremosa
Foi a mesma beleza de minha alma
Não ambiciono que me tenha gratidão.
Pois extensas são as portas
E abertos são os caminhos
Muito além do que a vista alcança.
O impedimento é a trena...
Com que se mede um amor
Mente não franqueada interior hostil.
Das ruínas do coração nascerá uma cidade
Com dias radiantes e com noites romanescas
Com luz na sombra sem o requinte da tortura.
São mãos que procuram luvas
São decifres sobrevoando autopista
É paixão exposta é a pimenta ardida.
Eros é por mim. Afrodite está comigo
Eu pertenço à vida. Eu só desejo viver
Explodir de amor e prazer numa influência mútua.