DAQUELA PORTA
Maria Luiza Bonini
Daquela porta vislumbrei teu mundo
Era tão distante que tocava o horizonte
Postei-me serena e com olhar profundo
Passei a entender além dos montes
Daquela porta senti uma suave brisa
Tocava meu rosto em suave carícia
Tentava me dizer do amor, tal profetisa
Sem pudor e com um toque de malícia
Daquela porta surgiu o inesperado
Aquele amor, por mim tão desejado
Postou-se à minha frente tal presente divino
Daquela porta ouvi uma voz suave
A me dizer como o chilrear de uma ave
Acolha-me em ti, sou teu amor menino
São Paulo/Brasil
ABRIL, 2011
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