O poeta chora!_ Meu poema de número 1000 _

O Poeta Chora!

Fecham-se as cortinas da madrugada

Onde o poeta distraído chora...

Vendo na mesma calçada o boêmio...

A prostituta que volta pra casa sem vintém.

Sob seus olhos abrem-se as janelas orvalhadas

Mais um dia que se sobrepõe à noite,

Os transeuntes caminham apressados

Em busca de mais uma faina que se inicia.

O poeta observa esta face da vida, suspira fundo.

Percorrem mesmos peregrinos, antigas muralhas,

Caminhos percorridos tecendo sonhos... E os tece.

Enquanto a névoa da aurora se esvaiu.

O desfile alvoroçado de nuvens inquietas...

Desfolham-se as pétalas da vida,

Cingindo com este perfume de eternidade

Ouço o suave passo da meiga criança.

A chuva surge com seus primeiros pingos

Que vem respingando as folhas...

E o “eu poeta” que a tudo assiste...

Repousa a pena na folha branca.

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* Meu muito obrigado a todos os meus leitores

Que carinhosamente me leram e deixaram

Seus comentários em minhas escritas.

Beijos meus queridos e amados.

(Betina)

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2948167
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