>INCENDIARIA<
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Minha carne está sedenta da tua alcova vem à lembrança
Foram somente dedicação e romance que teu peito suspirou
O que sobre o nutrimento existe ele não massacra esta fome.
Apesar do teu corpo não está presente o meu corpo devora
O teu corpo num voraz apetite. Não domino o meu instinto
Não ignoro a tradução como um temporal ele traz emoção.
Irado ele me desnuda, me excita, me faz gemer de loucura
Ele pinta o que quer no lençol com sua conveniente aquarela
Enlaço-me na luxúria horizontal a masturbação é incendiara.
O gozo vem da existente saudade. É fogo que me derrete
Como manteiga. E como lagartixa me faz subir na parede
São muitas expressões obscenas voando pelo o ambiente.
Extasiado deleite abrolha em alvoroço selvagem na carne
É ventania que mando lhe acordar. E na ponta de uma agulha
Lasciva o meu bel-prazer em tua corrente sanguínea injetar.