Os Poetas!

Não julguem a vida do poeta

Ele morre à fome e ao frio

Entre os sonhos, alcançados

Outros, ultrajados e esquecidos...

Muitos riem do poeta, criticam

Outros lastimam a sua escrita

Tem quem os chame de boêmios

Apenas rebeldes e mal esclarecidos...

O poeta é amor, é descobrimento

Ele ilude a dor, pinta-a de branco

Ele é medico, cura o seu coração

Deixando purgar seus sentimentos...

O poeta é um ilusionista, um palhaço

Corre nas estradas da vida, sorrindo

Escrevendo suas paixões, devaneios

Como só um verdadeiro artista o sabe fazer...

È o poeta que faz a ponte dos dois mundos

Ele escreve, transporta, une o desconhecido

Desenlaça a escuridão, trazendo a claridade

Para este mundo tão desigual e sofrido...

Ele enfeita, ilude, pinta a colorido

Em linhos, tecidos finos e bordados a ouro

O seu simples instrumento, uma caneta

E quem sabe num simples teclado...

E nas lágrimas do poeta, corre um rio

Da minha saudade, onde a inspiração

Corre entre as palavras e as lembranças

Que o poeta também envelhece e morre...

A sua obra, suas lembranças, jamais

Morrem, jamais, elas ficaram gravadas

No coração de quem ele mais tocou e amou

Onde apenas a imortalidade fica na eternidade...

Betimartins

Betimartins
Enviado por Betimartins em 02/05/2011
Código do texto: T2944770
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