O teu e o meu
O teu fogo é o das grandezas
Que iluminam a fria escuridão.
Teu brilho vem de dentro,
De tua deliciosa química.
O meu é o da brasa.
É rasteiro e terreno.
É o menos luminoso,
Mas é o que prepara a carne
Dos que tem fome.
Não dura tanto quanto o teu.
Precisa ser constantemente abanado.
Só me mantém aceso
Quem mata sua fome
Em mim.