Ao teu amor
Ah! Como eu queria te beijar,
hoje quando a tarde caiu,
quem não sentiu assim um olhar,
quando o dia no vão dos dedos fugiu...!
E um desatino ver desfalecer as horas,
numa interrogação do porque não tê-la,
e procurar depois até todas as auroras,
o teu carinho em cada distante estrela!
Dizer do meu carinho que a ti nasceu,
e das vezes que vejo sozinho o sol se por,
nestas tardes me vem o beijo teu,
na inseparável lembrança do teu amor...!
Ah! Estas tardes não são minhas,
são apenas momentos de uma paixão,
e a releio nas tardes em entrelinhas,
e assim te vejo dona do meu coração!
Malgaxe