Oásis ìntimo
Minha alma soluça ao anoitecer,
Pranto empedernido, sangue constrangido
Pelos ventos que sopram sem sentido,
Enclausurando vertentes linfáticas de prazer!
Em meu âmago a tortura de uma imensidão
Que ruge solitária nos estertores da noite,
Brisas hediondas que configuram açoites
Orvalham sementes que apodrecem no chão!
Do vestuário noturno, límpido e deserto
Espesso vendaval esconde o brilho da lua,
Em meu íntimo veem-se lágrimas na superfície nua
Que dardejam volúpia em embriões de concreto!
Consoante atmosfera envelhece em meu peito
Adormecendo os vampiros do meu sono imperfeito!
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