Oásis ìntimo

Minha alma soluça ao anoitecer,

Pranto empedernido, sangue constrangido

Pelos ventos que sopram sem sentido,

Enclausurando vertentes linfáticas de prazer!

Em meu âmago a tortura de uma imensidão

Que ruge solitária nos estertores da noite,

Brisas hediondas que configuram açoites

Orvalham sementes que apodrecem no chão!

Do vestuário noturno, límpido e deserto

Espesso vendaval esconde o brilho da lua,

Em meu íntimo veem-se lágrimas na superfície nua

Que dardejam volúpia em embriões de concreto!

Consoante atmosfera envelhece em meu peito

Adormecendo os vampiros do meu sono imperfeito!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 01/05/2011
Código do texto: T2942485
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