O POETA E A FLOR
 
Ah! quando penso que me deixei levar
pelos  encantos, por aquele jeito,
pelo sorriso que me fez sonhar,
tolo fui, nem percebi defeitos.
Ah! como fui bobo e inocente
quando sucumbi ao teu olhar
ao me enfeitiçar por tua beleza,
por tua voz, qual rouxinol a cantar.
Eu, pobre poeta que só sei juntar
letras e palavras formando pensamentos,
senti-me pelo vento ser levado,
traído e relegado ao esquecimento.
A flor que parecia terna e sensível,
a quem eu adorava com carinho,
feriu-me com tanta intensidade,
cravou-me sem piedade seu espinho.
É! Ser poeta, antes de tudo é ser magia,
é, ao tocar no corpo de uma flor,
enebriar-se com sua beleza e seu perfume,
sem se importar se seu espinho causa dor.
 
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Cônsul POETAS DEL MUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 01/05/2011
Código do texto: T2942298
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