BRISA DE AMOR
Ah, esta brisa!
Desliza pelo meu corpo,
fazendo-me sentir teu ser
que se foi num adeus
sem um beijo me doar.
Na rotina de meus dias,
o que me resta
é te esperar,
para sentir o teu calor,
desfrutar do teu amor
e, de novo, poder sonhar.
Ah, melodiosa voz
aos meus sentidos,
murmurando prazeres
infindos, provindos de
teu coração bandido,
que me faz chorar na
escuridão...tão só!
Quero tua voz rouca,
teu corpo, teu gosto
no teor de minha boca
em intensos gemidos,
vindos pelas arestas
do teu corpo despido,
onde fico a admirá-la,
num porta-retratos,
imóvel e abstrato.
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®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 30 de abril de 2011.