Riacho...Rio...Morte
Riacho que nasce na cordilheira
Desce ágil, como sereia serpenteia
Abri sulcos em seus caminhos
Desliza veloz como a fugir do ninho
Queda abrupta desaba ferozmente
Formando maravilhosa cachoeira
Agora deixa de ser sereia
Se ave fosse, seria um condor
Fim da queda, ele descansa
Correm livre, águas mansas
Segue em frente sua jornada
Defluindo em amor
Águas límpidas e cristalinas
Mas quando chega a tempestade
O que era bom vira maldade
Enfurece-se em desafio
Arranca rochas, ruge sombrio
Como a dizer aqui estou eu
O tempo passa e finalmente
Como as correntes já não tão forte
Não como nasceu, chega docemente
Ao seu destino
O lago da morte
alexandre