Riacho...Rio...Morte

Riacho que nasce na cordilheira

Desce ágil, como sereia serpenteia

Abri sulcos em seus caminhos

Desliza veloz como a fugir do ninho

Queda abrupta desaba ferozmente

Formando maravilhosa cachoeira

Agora deixa de ser sereia

Se ave fosse, seria um condor

Fim da queda, ele descansa

Correm livre, águas mansas

Segue em frente sua jornada

Defluindo em amor

Águas límpidas e cristalinas

Mas quando chega a tempestade

O que era bom vira maldade

Enfurece-se em desafio

Arranca rochas, ruge sombrio

Como a dizer aqui estou eu

O tempo passa e finalmente

Como as correntes já não tão forte

Não como nasceu, chega docemente

Ao seu destino

O lago da morte

alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 29/04/2011
Reeditado em 30/04/2011
Código do texto: T2939419
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