Bactéria déspota

Bactéria déspota

Era um fado que corria e vivia,

num dia que a vaga lhe sorria.

Com uma curva corpórea de

uma bactéria necessária.

Uma formosura de mulher de

fascinação insólita.

Com acentuadas formas feita

pelas mãos de Deus.

Uma impetuosa, dissimulada e

vadia.

Mas é linda como uma moldura.

Trabalhada com sublimes adornos.

Com sombrio fitar esverdeado e

com sua pele de louça.

Mas seu feitiço era fatal, devorava

os que por ela passava.

Seios fartos de beleza sobrenatural,

dispensa elogios.

Fria, mas deleitosa quando precisa.

O NOVO POETA. (W.Marques).

http://poetadefranca.blogspot.com/