Jacobina da Revolução
Tu és hemoglobina para o meu sangue
E melanina para a minha pele
És oxigênio que respiro
E é por ti que transpiro
Não o suor do cansaço
Mas do abraço apertado
E do beijo ofegante
Que eterniza o instante
Em que a tenho nos braços
Tu és a jacobina da revolução
Que toma à força o meu coração
És guilhotina para a minha razão
Que me aflora toda a emoção
Do amor e da paixão
Que nunca hão de acabar
Eis que são laços de sangue
Eis que são coisas de pele