Jacobina da Revolução

Tu és hemoglobina para o meu sangue

E melanina para a minha pele

És oxigênio que respiro

E é por ti que transpiro

Não o suor do cansaço

Mas do abraço apertado

E do beijo ofegante

Que eterniza o instante

Em que a tenho nos braços

Tu és a jacobina da revolução

Que toma à força o meu coração

És guilhotina para a minha razão

Que me aflora toda a emoção

Do amor e da paixão

Que nunca hão de acabar

Eis que são laços de sangue

Eis que são coisas de pele

Jefferson Miguel
Enviado por Jefferson Miguel em 29/04/2011
Reeditado em 30/10/2023
Código do texto: T2938605
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