AMOR VULCÂNICO

Pegue minha mão sinta como pulsa

Corres em minhas veias convulsas

Arrepias minhas encostas

Correm borboletas por todo este jardim

Quando pousas macias nos lóbulos corola

De minha orelha flor, arrepias como se eu

Estivesse nu espalmado sobre as costas do mar Ártico

Entra nele fazendo cócegas de carinhos estáticos

Esfrega resfolega sem identidade sem resistir

Assim mesmo avulsa sem licença pra pedir

Expulsa de dentro de mim o que é teu elixir

Amo-te vulcanicamente em frenesi

Implode-te dentro de meu explodir

E agora voltemos à cratera da terra

Para o mundo colorir.