MARIA...
Maria, Maria
Ora, ora, quem diria
Que o teu coração
Codinome
Te traria tanta fome
E o calejo nas mãos
Quem diria também
Que o trato que te conferem
É demagogo
É desdem
Carregas assim a cruz
Pois sofrimento a ti convém
Maria
Eu gostaria
De no teu colo me deitar
Saciar os meus pecados
Sonhar algo encantado
E teu Karma resgatar
Mas sofrimento, Maria
Hora à hora
Dia à dia
Não é tão simples ter fim
E é por isso Maria
Que aos milhares por dia
Nasces você cá na Terra
Pra dividir ao contento
Amargura e tormento
E demonstrar alegria
Da tua falsa fantasia
Ao ver teu filho em sofrimento