QUE NÃO DESISTAS DO AMOR

Que a desleal realidade não submeta o sonho à morte

Que teu olhar enxergue alguma sorte, mesmo em horizonte adverso

Que sinta a leveza desse verso, que mesmo assim é muito forte

Posto que te aponta um norte maior que todo desencaminhar perverso!

A dor da perda ingrata e a crise por herança, também sairão pela porta

Pois tudo que importa é o que ficou do compromisso com a esperança

Igual será como a criança que a pouca dádiva seu sorrir comporta

A quem o beijo do depois conforta e nada fica do passado na lembrança!

Mesmo que a sanha do punhal alguma coisa de tu'alma haja dilacerado

Ou que o telhado da momentânea felicidade não passe de relento

Mesmo que o pensamento sinta-se por uma mortalha amordaçado

Tal como o dia a noite tem ultrapassado, será curado o sofrimento!

Porque nem todas as lutas admitem perdas e conquistas

Jamais desistas quando a temática da alma for o amor

O vento forte pode arrancar a flor, mas ela ressurge na tela do artista

O amor sempre conquista, mesmo na aparente derrota imposta pela dor!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 28/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2936003
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