Desdenhado coração
Autor: Daniel Fiuza
27/04/2011
Acalme-se aflito coração
Não bata tão forte, excitado
Disparado
Descompassado
Meio louco, rouco encantado.
Quando ela passar exuberante
Não deixe ela te enfeitiçar
Prender-te
Desdenhar-te.
Não desmaie coração, nem se desespere,
Nem espere compaixão ao sentir dela o perfume,
Exalando emoção.
Não se impressione com o balanço dela ao caminhar,
É uma armadilha em sincronismo de beleza
Só pra te abalar,
Prender-te,
Enganar-te.
Esquece coração vacilante
Não sinta tantas fraquezas
E me faça à gentileza
Nada de conflitante paixão
Esse é o destino de um afoito coração
Não correspondido
E desiludido
Cheio de tristezas
De incertezas
E meio partido.
Chora incurável coração vagabundo
Sonhar com uma deusa do Olímpio
É sofrer saudades aqui no mundo.