UMA HISTÓRIA SEM FINAL

Falo de algo que nasceu em berço misterioso de imensidade

E qual templário por sua lealdade, morreria feliz

Que brindou o que o destino quis com o vinho da imutabilidade

E prova sua imperiosa autoridade na paz que sua guerra diz!

Algo a fulgurar desde os grãos de suas amplitudes inauditas

De lágrimas benditas regando a sega sempre farta em sua vazão

Uma forma nobre de cisão, que gesta complacências infinitas

Suplantando todas as juras já ditas, excedendo-as em paixão!

Trago à baila a epopéia mais homérica de todos os feitos majestosos

E os edifícios mais suntuosos que dois corações já erigiram

O que todos os amores unidos não viram em seus atos famosos

O sumo dos triunfos mais gloriosos que os céus já assistiram!

Um sorriso que vence, peito forte que bate sem fim e fronteira

Uma invencível videira donde extraímos todo o vigor que transborda

Nem o infortúnio e sua horda, nem a maldade inteira

Findarão união tão verdadeira, matarão o amor que nos sobra!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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