AMOR FITOTERÁPTICO E MEDICINAL

(Sócrates Di Lima)

Minha alma produz hormônios,

Testosterona em volume excepcional,

Numa conjunção de sentidos harmônios,

E na integridade do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal.

Um sistema que integra o hipotálamo no cérebro meu,

A glândula hipófise no conjunto harmonioso,

Também no cérebro e as gônadas assim concebeu,

O prazer de amar e multiplicar o amor libidinoso.

E como não desejo alterações de humor,

Nem irritabilidade, sintomas depressivos,

Alterações da memória, num estresse de horror,

Pratico o amor na sua plenitude como principios ativos.

Quero viver plenamente o meu momento de amar,

Pois, o tempo caminha para o previsível...

Então, escancaro o amor que sinto por Basilissa, sem hesitar,

Para sempre amar e viver os riscos do impossível.

Meu corpo produz adrenalina,

Para sustentar as loucuras do meu desejo maior,

Que é derramar o meu amor por minha menina,

E viver com ela, da vida, o seu melhor.

Então não extenuo em cantar o que me traz ardor,

Produzindo na glândula pituitária a oxitocina,

Chamada de hormônio do amor,

Confiança entre eu e ela, sob o crivo da medicina.

É o meu amor em foco,

Cantado e poetado todos os dias,

O coração de Basilissa eu toco,

Com este meu amor e suas fantasias.

Amor de sempre, na tristeza ou alegria,

Na doença, na cura e na saudade de nós dois,

Sublimo este sentimento com maestria,

Porque amando Basilissa, não deixo nada pra o depois.

O amor cura todos os males da minha vida,

Principalmente o amor que sinto por essa mulher em especial,

Um amor de uma doce alma gême prometida,

Para me dar amor de cura fitoreráptico e de medicinal.

27/04/2011 12:21 - Basilissa

Uau ... Amor também é cultura. (quem sabe faz, rs) / Entendi perfeitamente sua poesia e senti na pele as funções hormonais! beijoosss meu belo =)

Para o texto: AMOR FITOTERÁPTICO E MEDICINAL (T2933758)

Não custa conhecer, leia e entenda a poesia:

OS HORMÔNIOS DO AMOR

Por amanda · 15 de dezembro de 2010 · 2 comentários

Biologia, Psicologia, Química, Sociologia · Tags: endorfina, epinefrina, Hormônios, química do amor, serotonina

Já percebeu que quando uma pessoa está amando ela se torna mais gentil, alegre, adquire um ar sonhador e vive rindo a toa?

Você com certeza já ouviu a expressão: “Rolou uma química.” Mas será que o amor, um assunto tão complicado de discutir, tem alguma coisa a ver com a química? Sim, O AMOR É QUÍMICA!

Todos os sintomas descritos acima são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão a feniletilamina, a epinefrina (também conhecida como adrenalina), a norepinefrina, a dopamina, a oxitocina, a serotonina e as endorfinas (grupos de peptídeos cerebrais que agem como hormônios, são fabricados pelo próprio corpo e se assemelham à morfina).

A ação de algumas delas é muito semelhante à ação dos narcóticos, o que explica a oscilação entre sentimentos contraditórios como euforia e depressão, características comuns de drogados e apaixonados.

Como acontece com toda anfetamina, com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência e passa a necessitar de doses cada vez mais fortes para provocar o mesmo efeito do início, por esse motivo após aproximadamente tres ou quatro anos os casais tendem a se separar. Se suportarem a falta de emoções intensas e decidirem continuar juntos, o cérebro passará a aumentar gradualmente a produção de endorfinas.

As endorfinas atuam como calmante, são analgésicos naturais e proporcionam sentimentos de segurança, paz e tranquilidade. Quem diria? A diferença entre uma paixão torrencial e um amor maduro é apenas questão de liberar a substância certa! A oxitocina também desempenha um papel importante na nossa vida amorosa. Trata-se de um hormônio produzido na hipófise (uma glândula situada no cérebro) cujas funções principais são sensibilizar os nervos e simular contrações musculares (a secreção de oxitocina é o que leva o climax no ato sexual). Além disso, esse hormônio estimula as contrações uterinas da mulher durante o parto, leva liberação de leite e acredita-se que induz as mães a acariciarem seus bebês. Não é um amor?

Glândula Pituitária

2. A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA [OU CASA DA INTELIGÊNCIA]

A hipófise, também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g. Situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica.

Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente, obedece a estímulos do hipotálamo. A hipófise é formada de três partes: A hipófise anterior ou adeno-hipófise, hipófise intermediaria e hipófise posterior.

A atividade das células hipofisárias e a emissão das suas hormonas no sangue estão sob o controle de centros nervosos situados na base do cérebro, na região denominada hipotálamo. As relações entre as duas estruturas se faz por intermédio de substâncias químicas: os fatores de liberação, ou “releasing factors”, secretados por alongamentos de células especializadas do hipotálamo.

Das sete hormonas produzidas pela adeno-hipófise, quatro exercem sua ação por intermédio de uma outra glândula endócrina.

2.1 A ADENO-HIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR

A adeno-hipófise produz hormonas essenciais ao crescimento, ao metabolismo geral e à reprodução, garantindo a sobrevivência da espécie. Ela produz pelo menos seis hormonas. Três delas, as gonadotrofinas, são sexuais.

2.2 AS HORMONAS SEXUAIS - AS GONADOTROFINAS

Estas substâncias estimulam as gônadas [testículos e ovários] a produzirem células reprodutoras.

2.3 A HORMONA TIREOTRÓFICA

A hormona tireotrófica [TSH] estimula a glândula tireóide e participa no metabolismo orgânico, no aproveitamento da água, do iodo, do cálcio, do fósforo, dos açúcares, das gorduras, das proteínas e das vitaminas.

2.4 A HORMONA ADRENOCORTICOTRÓFICA

A hormona adrenocorticotrófica [ACTH] é o ativador da parte externa da glândula supra-renal, vital no controle da água, sais e outros elementos.

2.5 A HORMONA SOMATOTRÓFICA

A sexta hormona, somatotrófica, ou hormona do crescimento, estimula o crescimento de todos os tecidos do corpo e também tem grande importância no aparecimento do diabetes.

2.6 A HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E A HORMONA MELANOTRÓFICA

A parte intermediária da hipófise secreta a hormona melanotrófica ou melatrofina que em peixes e anfíbios induz à dispersão dos grânulos de melanina dos melanócitos, levando ao escurecimento da pele. Esse processo é de fundamental importância para a proteção desses animais diante da ação dos predadores.

2.7 A HIPÓFISE POSTERIOR E A VASOPRESSINA, A HORMONA ANTIDIURÉTICA E A

OXITOCINA

A hipófise posterior ou neuro-hipófise, localiza-se no lobo posterior, sendo constituída por fibras nervosas desprovidas de mielina (desmielinizadas) e por células da neurologia. As hormonas neuro-hipofisárias são: a vasopressina ou hormona antidiurética (ADH), ambos produzidos no hipotálamo e armazenados no lobo posterior da hipófise, que controla o equilíbrio hídrico do organismo.

A oxitocina age na musculatura lisa da parede do útero, facilitando a expulsão do feto e da placenta. Uma característica peculiar da neuro-hipófise é a sua circulação, curiosamente feita quase que totalmente de sangue venoso, isto é, carregado de gás carbônico e com baixas taxas de oxigênio.

As secreções da “glândula mestra” obedecem a um conjunto de estímulos de ordem hormonal e nervosa. Assim, pode-se concluir que exista uma relação direta entre estado psíquico e hormonas.

2.8 CENTROS DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO E DA EMOÇÃO

Durante muito tempo acreditou-se que a regulação do comportamento e em especial o comportamento emocional estaria na dependência de todo o cérebro. Coube principalmente a Hess, demonstrar a existência de centros de regulação docomportamento. Sabe-se que as áreas relacionadas com o comportamento emocional ocupam territórios bastante grandes.

Por exemplo, no tronco encefálico estão localizados vários núcleos de nervos cranianos, viscerais e somáticos. Ativando-se essas estruturas ocorrem estados emocionais, resultando diversas manifestações como: o choro, alterações fisionômicas, sudorese, salivação, aumento do ritmo cardíaco.

Além de sua participação nos fenômenos emocionais, estas áreas relacionam-se também com comportamentos ligados às necessidades básicas do organismo tais como a sede, a fome e o sexo, importantes para a preservação do indivíduo e da espécie. O fato de que as áreas encefálicas que regulam o comportamento emocional também regulam o sistema nervoso autônomo torna-se mais significativo se considerarmos que as emoções se expressam através de manifestações viscerais [choro, aumento de salivação, eriçar de pelos em um gato com raiva] e são acompanhadas de alterações da pressão arterial, do ritmo cardíaco e respiratório.

Torna-se claro também que muitos distúrbios emocionais graves resultam de afecções viscerais, sendo um exemplo clássico o caso das úlceras gástricas e duodenais.

OBSERVAÇÕES

A hipófise é muitas vezes marcada nas tradições como o “Terceiro Olho”. Inúmeras obras de arte sacra e crenças místicas indígenas representam essa marca entre as sobrancelhas, na testa, assim como todas as religiões reconhecem sua importância espiritual.

Esta nobre glândula governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o pensamento. Ela ainda regula a produção de hormonas de outras glândulas, como a tireóide.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/04/2011
Reeditado em 27/04/2011
Código do texto: T2933758
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