Eternamente amor

Ah, que mistérios anseias

Dos seus olhos se lardeia

Que me fere o esmaecido coração

Ah, que amor ávido e dissoluto

Que me arremete ante ao muro

Como o mar na quebra da arrebentação

Ah, que desses ares apaixonais

Às vezes esqueço que somos mortais

E me imagino junto a ti em outra geração