TRAGO-ME PARA O AGORA
Trago-me para o agora
em inusitado nascer da aurora.
Depois de uma noite especial
dentro de mim amanhece.
Grito, no alvoroço que depois é calmaria,
olho da sacada para a fria e despida rua,
onde me vejo aturdido
e camuflado de um desatino surdo.
Abro os olhos, então, num sonho
aproxima-se um anjo que vem a sorrir,
fica bem perto de mim
e as mágoas fantasiosas dissipam-se,não contam mais
Vitoria Moura 18/4/2011
Ma Vie