MULHER DE POBRE

MULHER DE POBRE

Goterô, goterô,

Bem em cima do meu bangalô...

Êta chuva danada,

Bem caprichada,

Que São Pedro “mandô”,

Só para aumentar a alegria

Com a goteira fria,

Bem na cama de meu “amo”...

Ela levantou bem dizendo

A goteira do telhado,

Deu mil graças

Ao respingado,

Agradecendo com beijos

Ao presente de Natal

Que lhe dera seu amado...

Mulher de pobre é assim,

Tudo diferente

É presente

Que o marido pode arranjar,

Até a goteira em cima da cama,

É prazer que o rico não pode gozar...

GOIANIA, 26 DE ABRIL DE 2011.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 27/04/2011
Código do texto: T2933318
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