DESTINAÇÃO
DESTINAÇÃO
I
Palpita o coração quando me lembro do passado, amargo, triste e cruel.
No meu sonho pequinês, no estado pueril, comecei a palmilhar as nuances da vida;
Passavam despercebidas nessa quadra de inocência dos conceitos de vida, só pensava no Céu.
O horizonte era uma trilha perfeita que acalhava bem com o meu pensamento e na existência vivida.
II
Embora criança não perdesse a esperança de melhorar as condições em que me encontrava.
A obrigação era o estudo que com muito custo, suor e lágrimas,me arrasavam por ter que caminhar até o destino;
Colégio do município com suas carências, mas com boa aparência me encantava,
Nos pródromos da minha vida sempre sofrida, olhava o firmamento pensando no futuro e no meu caminho.
III
Sentia-me feliz, em uma família grandiosa, harmoniosa mesmo com a dureza dos pais, dois corações diferentes.
Que só queriam o nosso bem, frutos da mesma prole, rigorosos,porém decentes e amavam a todos.
Com fervor, e responsabilidade, pois ainda não tínhamos idade para enfrentarmos sozinhos, as ruas tortuosas e indiferentes.
IV
Eu dizia aos meus irmãos, dá-me suas mãos e vêm comigo;
Vamos juntos colocar luzes de esperanças e nelas
desfraldar bandeiras de esperanças.
Afirmam que é a última que morre, mas se tornam enormes, e todos tocando guizos de alegria com firmeza e altivez;
Em cânticos supremos um dia diremos sem medo de errar, quem batalha vence com guarlhardia e beligerâncias.
Antonio Paiva Rodrigues - Estudante de jornalismo - Cel da PM R/R-Membro da Academia de Letras Alomerce.