NA COLINA PÁLIDA ( Canto de um cigano)
Na colina pálida, entre so astros e o céu
Angustiante querer num segundo atroz
Vigilha celestina, suspiro de esperança
Elevar-se por si
Ó lua ameaçadora!
Que rogai aos ventos murmurantes
e o desatento no peito morreu
Desepareceu em silêncio
O coração que feriu o carvalho
sobrevive do puro amor
Ainda descansam os cravos
A neblina cai incessante
Canterei sem presa, sem medo
A cação que os anjos fizeram pra ti
Dorme o canto que se desfez
Sonífera beleza escondida
Um dia saberei que és
Viveremos para sempre em delírio
Sob a tenda que prometi