NA COLINA PÁLIDA ( Canto de um cigano)

Na colina pálida, entre so astros e o céu

Angustiante querer num segundo atroz

Vigilha celestina, suspiro de esperança

Elevar-se por si

Ó lua ameaçadora!

Que rogai aos ventos murmurantes

e o desatento no peito morreu

Desepareceu em silêncio

O coração que feriu o carvalho

sobrevive do puro amor

Ainda descansam os cravos

A neblina cai incessante

Canterei sem presa, sem medo

A cação que os anjos fizeram pra ti

Dorme o canto que se desfez

Sonífera beleza escondida

Um dia saberei que és

Viveremos para sempre em delírio

Sob a tenda que prometi

Fael Donavan
Enviado por Fael Donavan em 25/04/2011
Código do texto: T2929932
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