VULCÃO
Receptivo e sereno
Entregue e flutuando
Sinto a ira de um vulcão sobre mim
Não uma sensação de medo ou pavor
Apenas uma sensação de força e poder
Sua lava não queima de fogo e sim de prazer
De mão atadas, e sentindo os movimentos harmoniosos
Da terra que treme em minha volta
Suavemente e constante...
Diante do perigo, sensações de puro êxtase
Vem a vontade de explodir junto com ele
Fagulhas e ondas, quero tocá-las
Boca vermelha e molhada, quero beijá-la
Curvas bem definidas, quero suga-las
E me envolver ainda mais nessa aventura
Aceleram-se os movimentos
Quem é realmente o vulcão?
Inevitável erupção de prazer, nirvana total
Lava que jorra alucinada em uma só direção
E, neste momento, vamos do falsete à falta de ar
A respiração volta ofegante, desacelerando
Tudo esta calmo, apenas corpos cansados
Sem feridos, apenas mortos de prazer
O vulcão agora repousa feliz, dentro de nós.