AMOR ERRADO

Alguém me disse certa feita que eu não devia te amar

Que igual seria a um grave acidentar por um despenhadeiro

Julguei inverdadeiro tal ultimato que não quis considerar

E decidi me aventurar no mar de teu veneno tão hospitaleiro!

Beijei teus lábios muito mais do que devia, amei teu corpo sucessivamente

Abri solenemente a minha vida à proporção que a tua me invadia

Enquanto teu império em mim nascia, ao que a razão dizia fiz-me ausente

Julgando-me um az tão competente, não percebia que jogava e perdia!

Ultrapassei todas as fronteiras e não me protegi do perigo que rondava

Quanto mais te amava, meu corpo implorava reencontrar-te

Como um terráqueo vivendo em marte, um pensante que não raciocinava

Em teus braços me afundava num progressivo e agressivo disparate!

E quando enfim teu beijo doce viciou meu coração

Busquei em vão por tua imagem que já não mais me pertencia

Forçada abstinência que feria uma desavisada e sombria solidão

Que me falou que fui apenas diversão de quem me quis e já não mais queria!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 25/04/2011
Reeditado em 25/04/2011
Código do texto: T2929440
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