Censura
Censure minha boca
E o som que sai dela.
Censure o calor dos meus dedos
Por entre tuas vielas.
Censure o peso do corpo,
Censure até o desgosto
De ter menos amor que paixão.
Sou assim pão e pedra:
Maciez repleta de tensão.
Diga que não te mereço,
Que não sei o preço
E que até nem respeito.
Agora, se cale!
Meu corpo ainda arde.
Sem censura ou alarde,
Vem...
Deite aqui no meu peito...