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Por teus olhos amendoados
Teço tais versos adocicados
Na esperança de vê-los mais...
Por meus olhos apaixonados
Escrevo tais versos despreocupados
Com vontade de perder a paz...
(nos teus braços...)
Pois entre as rédeas da vida
E os dois corcéis que guiam as obras
Estão as manobras desta astuta letra...
IndecoRoSa, como amante ardilosa...
E por estes olhares inundados de mel
Vejo janelas abertas para o céu
De uma eternidade de paixão...
E meu pobre coração alado
Parece conformado em prender-se...
Eu te quero, espero
Venero, suplico
R e i v i n d i c o...
Fecho o trinco
Me prendo em ti...
E a fumaça da ganja reclama
Dizendo-me: "Ele não te ama!"
E eu contento-me em tragá-la
Numa esperança de que traga-me-tu.
Amo-te sozinha, que seja!
Na companhia da amarga cerveja
Ou duma Maria-TonTa qualquer...
Não importa se bem-me-quer...
... ou MaL...
Meu consolo: saber que serás meu um dia
A matar de mim esta agonia
De não respirar do hálito do teu gozo...
Ou não povoar teu lábio saboroso
Com todo meu beijo dedicado...
Meus-olhos-teus esperam...